A economia global do ano tem um novo destaque, e ele atende pelo nome de Espanha. Em um movimento que virou os holofotes para o país ibérico, a revista The Economist coroou a Espanha como a melhor economia de 2024, deixando para trás gigantes como Estados Unidos e outras nações desenvolvidas.
E não, não é exagero: a combinação de crescimento robusto, criação acelerada de empregos e uma gestão fiscal eficiente foi a receita de sucesso que levou o país ao topo.
Mas como a Espanha conseguiu esse feito? A resposta está em reformas econômicas implementadas com maestria nos últimos anos.
E enquanto muitas nações insistem em velhas fórmulas, os espanhois deram uma aula ao priorizar o setor de serviços, abandonando a velha obsessão pela manufatura. É ou não é um exemplo a ser seguido?
O que torna a Espanha líder da economia global do ano?
A revista analisou o desempenho de 37 países, avaliando indicadores como crescimento do PIB, inflação, desemprego, política fiscal e o mercado de ações. A Espanha não apenas liderou o ranking, como também superou os Estados Unidos em aspectos cruciais.
Segundo a The Economist, “tanto o crescimento econômico quanto o ritmo de criação de empregos estão mais rápidos na Espanha do que nos Estados Unidos, que têm sido a inveja do mundo desenvolvido”.
Esses resultados são fruto de uma série de reformas econômicas que finalmente mostram seus efeitos. O país se transformou em um modelo a ser seguido, destacando-se pelo foco em inovação e serviços. Para a The Economist, a mensagem é clara: “Uma lição importante é focar em serviços e não fetichizar a manufatura”.
A Espanha soube lidar com as incertezas globais de forma estratégica, promovendo um ambiente de estabilidade que atraiu investimentos e impulsionou a economia.
Outros destaques do ranking
Embora a Espanha tenha roubado os holofotes, o ranking também trouxe outras economias com desempenho notável:
Espanha
Irlanda – Polo de tecnologia e inovação.
Dinamarca – Beneficiada pelo sucesso de medicamentos da Novo Nordisk.
Grécia – Uma virada impressionante após anos de crise.
Itália – Ganhando espaço com sua modernização econômica.
Colômbia – Uma ascensão surpreendente na América Latina.
Israel – Focado em inovação tecnológica.
Lituânia
Suíça
Coreia do Sul
A Colômbia chamou atenção como representante da América Latina no top 10, mostrando que economias emergentes também têm espaço em um cenário global competitivo.
O que o resto do mundo pode aprender?
A experiência da Espanha serve como um lembrete de que inovação e foco no setor de serviços são mais eficazes do que insistir em modelos ultrapassados. Com crescimento econômico e geração de empregos como pilares, o país mostrou que é possível driblar crises e liderar no cenário global.
O Brasil, embora fora da lista, tem muito a observar. Estratégias como as adotadas pela Espanha poderiam alavancar setores-chave da nossa economia, trazendo novos horizontes para o desenvolvimento.
Será que o Brasil está preparado para seguir os passos da Espanha e se destacar no próximo ano?
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