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Ibama barra avanço da Petrobras na Foz do Amazonas e exige garantias contra desastres ambientais

Foto do escritor: Rafa fabrisRafa fabris

Ibama exige clareza nos planos de segurança ambiental para liberar exploração de Petróleo na região amazônica


A novela da exploração de Petróleo na Foz da Bacia do Amazonas continua, e o Ibama acaba de dar mais um capítulo intrigante: negou o pedido da Petrobras para perfurar e explorar a área, que está na mira dos investimentos bilionários da estatal. Em meio a um cenário de desentendimentos políticos e questões ambientais delicadas, o Ibama exige mais transparência e garantias para evitar desastres ambientais em uma região tão sensível e biodiversa.


A insistência da Petrobras e o plano bilionário de exploração de Petróleo


A exploração de Petróleo na costa brasileira é um dos grandes planos da Petrobras, que tem um investimento de US$ 3,1 bilhões planejado para perfurar 16 poços na chamada Margem Equatorial. Esse projeto abrange áreas ao longo da costa de seis estados brasileiros, incluindo o Amapá, onde está a região da Foz do Amazonas. Com o poço planejado a 170 km da costa e a quase 3 mil metros de profundidade, a Petrobras vê nesta exploração uma promessa de novas reservas.


Mas o Ibama ainda não se convenceu. Para seguir adiante, a Petrobras precisa de uma licença de Avaliação Pré-Operacional (APO), que continua em análise. Os critérios incluem a biodiversidade da área, a magnitude e persistência dos impactos e o comprometimento com o ambiente.


Histórico de negativas e questões de segurança


Em maio do ano passado, o Ibama já havia rejeitado um pedido semelhante da Petrobras, citando preocupações ambientais sérias. Na ocasião, a estatal foi orientada a adotar uma série de ajustes, principalmente no que diz respeito ao tempo de resposta em caso de acidente: a estimativa era de que uma embarcação de emergência levaria até 48 horas para chegar ao local, o que aumentaria as chances de contaminação da costa.


De acordo com as observações do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, a licença foi negada na época pela combinação de uma biodiversidade intensa, fortes correntes marítimas e a falta de estrutura de emergência imediata. Ele reafirmou que o Ibama fará uma análise técnica criteriosa antes de qualquer aprovação.


O impasse entre política e preservação


A negativa do Ibama também ecoou no cenário político, criando um embate entre os ministros do Meio Ambiente, Marina Silva, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A situação reflete o desafio de equilibrar os interesses econômicos da Petrobras com as exigências de proteção ambiental para áreas como a Foz da Bacia do Amazonas.

Será que a Petrobras conseguirá atender a todas as exigências do Ibama para finalmente explorar petróleo na região?


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