Para proteger o consumidor, Banco Central impõe limite de transação para aparelhos novos, com restrição de segurança
Se você achava que o PIX não podia ficar mais seguro, prepare-se! A partir de novembro, entra em vigor a nova regra do PIX, impondo um limite de transação em dispositivos nunca antes usados para o acesso às contas bancárias. O Banco Central, atento aos riscos de segurança digital, ajustou o regulamento para trazer mais segurança aos milhões de brasileiros que utilizam o PIX diariamente, freando a ação de golpistas.
Como a nova regra do PIX afeta as transferências?
Com o sucesso estrondoso do PIX desde seu lançamento em 2020, a transferência rápida e prática acabou virando também alvo de golpes. Em resposta, o Banco Central anunciou uma nova regra de segurança: um limite de R$ 200 para transferências via PIX em dispositivos novos, além de um teto diário de R$ 1.000. A ideia é impedir que fraudadores usem aparelhos desconhecidos para realizar transações.
O Banco Central explicou que a medida é focada em minimizar a chance de golpes, visando especialmente dispositivos que nunca acessaram uma conta bancária específica. É um jeito de criar uma barreira para golpistas que tentam se aproveitar do PIX ao ter acesso rápido a contas por meio de aparelhos desconhecidos.
O que significa o novo limite de transação para o cliente?
A partir de 1º de novembro, clientes que acessarem suas contas a partir de um novo dispositivo terão suas transferências via PIX limitadas. Com essa nova regra do PIX, será assim:
Limite de R$ 200 para transferências individuais em aparelhos novos, que nunca tenham sido usados para login bancário.
Teto diário de R$ 1.000 para transações realizadas nessas condições.
Essas mudanças trazem um novo cuidado aos usuários que trocam de aparelho ou usam dispositivos diferentes para acessar o banco, que terão que lidar com essa limitação de valor por segurança.
Outras medidas de segurança para bancos
Além do novo limite de transação, o Banco Central exige que as instituições financeiras aprimorem suas ferramentas de segurança. Os bancos precisarão:
Adotar uma solução de gerenciamento de risco que utilize dados armazenados no Banco Central e detecte transações que fogem do perfil habitual do cliente.
Oferecer aos clientes orientações para evitar fraudes, visíveis em canais digitais.
Verificar periodicamente – a cada seis meses – se algum cliente possui marcações de fraude na base do Banco Central.
As novas diretrizes do PIX são parte do esforço para proteger a segurança digital no Brasil, sem perder a eficiência que tornou o sistema tão popular. E você, o que acha dessa nova regra do PIX?
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